Consentimento Informado no Open Finance: Impulsionando a Confiança e Melhorando a Experiência do Cliente no Brasil

Consentimento Informado no Open Finance Ontem celebramos três anos do Open Finance no Brasil, um marco não só de avanço tecnológico, mas de uma revolução na personalização e na proteção a dados do sistema financeiro nacional. Este sucesso é narrado não apenas por números robustos – mais de 40 milhões de consentimentos ativos e a participação de 800 instituições – mas também pela liderança global reconhecida pelo Banco Mundial, um feito que nos posiciona à frente, inclusive, do pioneiro Reino Unido. No ecossistema de compartilhamento de dados do setor financeiro está o Open Insurance, trazendo novas ferramentas para os corretores de seguros e, mais importante, novos benefícios para os segurados. SPOC e Inovação no Setor A inovação do conceito da Sociedade Processadora de Ordem do Cliente, ou SPOC, é emblemática dessa mudança, reforçando o papel histórico dos corretores não como apenas como intermediários, mas como conselheiros essenciais de confiança. A introdução do Open Insurance, com seu fundamento na partilha de dados e interconectividade, demanda um elemento vital: o consentimento bem informado. Aqui, os Corretores de Seguros emergem não só como facilitadores, mas como verdadeiros guardiões da ética e da transparência no novo ecossistema digital. O Papel dos Corretores de Seguros no Open Insurance O corretor de seguros se destaca na orientação aos clientes, assegurando que o consentimento seja não apenas uma formalidade, mas uma escolha consciente e informada. Esta pedra angular do Open Insurance é onde o corretor exerce um papel irrefutável, educando e orientando os caminhos dos segurados em um território ainda desconhecido para muitos. Com o advento do Open Insurance, o papel do corretor se amplifica. Ele se torna o elo de confiança de todo o ecossistema, garantindo que cada cliente compreenda plenamente as implicações de suas escolhas, transformando o consentimento em um ato de poder pessoal. Esta é a verdadeira democratização do setor de seguros, onde o cliente é colocado no centro, munido de conhecimento e amparado por profissionais comprometidos com sua segurança e bem-estar. Enquanto avançamos em 2024, não estamos apenas transitando por um novo ano; estamos entrando em uma nova era para o mercado de seguros. Uma era onde o consentimento bem informado, facilitado pelos Corretores de Seguros, se torna o alicerce de um setor mais inclusivo, eficiente e, sobretudo, orientado ao futuro. Este é um momento de celebração e também de reconhecimento do valor inestimável que os Corretores de Seguros trazem para a experiência do consumidor. Com o Open Insurance, eles estão preparados para cumprir sua missão mais nobre: ser o escudo protetor na vida dos clientes, agora com ferramentas ainda mais poderosas à disposição. Se você quer ficar cada dia mais informado sobre as atualizações do mercado e estar sempre um passo a frente, clique aqui e se inscreva na Openletter, a melhor Newsletter do mercado de seguros!
Segurança x Marketing no Open Finance: Navegando pela Privacidade de Dados na Era Digital

Decisão do Google de eliminar cookies de terceiros marca ponto de inflexão na interseção entre marketing digital e privacidade de dados Por Manuel Matos A decisão do Google de eliminar os cookies de terceiros do Chrome até o final de 2024 marca um ponto de inflexão na interseção entre marketing digital e privacidade de dados. Em um cenário onde o Open Finance e o Open Insurance estão ganhando terreno, essa mudança não é apenas uma tendência, mas uma necessidade imperativa para evoluir as práticas de marketing, alinhando-as com o cuidado crescente com os dados pessoais. Os cookies de terceiros têm sido fundamentais para estratégias de marketing digital, como o remarketing e a criação de filtros de lookalike (processo que permite descobrir novos públicos semelhantes ao seu público-alvo original). No entanto, a preocupação com a segurança e a privacidade dos dados levou a um clamor por transparência e controle sobre as informações pessoais dos usuários. Este movimento global para fortalecer as políticas de privacidade é evidenciado pelas mudanças recentes, como as do iOS 14 da Apple, e agora pela iniciativa do Google. A adoção do Open Finance e Open Insurance traz uma camada adicional de complexidade e oportunidade. Estes conceitos promovem o compartilhamento e a integração de dados financeiros e de seguros de forma segura e controlada, colocando o poder nas mãos dos usuários. Este cenário exige que os profissionais de marketing repensem suas estratégias, priorizando a segurança dos dados e a confiança do consumidor. A eliminação dos cookies de terceiros desafia os profissionais de marketing a inovar, utilizando dados do consentimento do titular e desenvolvendo métodos alternativos de segmentação. Neste contexto, o Open Finance e o Open Insurance podem fornecer novas formas de entender o comportamento do consumidor, com base no consentimento e na transparência. Esta transição, embora desafiadora, oferece uma oportunidade para as marcas construírem relações mais diretas e significativas com os consumidores. A ênfase em dados consentidos do titular e o respeito à privacidade dos dados dentro do Open Finance e Open Insurance conduzirão a insights mais autênticos e relações de confiança mais fortes com os clientes. Esta mudança representa uma oportunidade para o setor de seguros refletir sobre como equilibrar as necessidades de marketing com as expectativas crescentes dos usuários em relação à privacidade de seus dados. No ambiente do Open Finance e Open Insurance, o consentimento do usuário se torna um elemento ainda mais crítico. A capacidade de uma empresa de adaptar suas estratégias de marketing neste novo cenário, respeitando a privacidade do usuário e utilizando dados de maneira ética, será um diferencial competitivo importante. Estarão melhor posicionadas as empresas que conseguirem se adaptar a esse novo mundo, onde o respeito pela privacidade dos dados, impulsionado pelo avanço do Open Finance e Open Insurance, não é apenas um requisito legal, mas uma expectativa dos consumidores. Manuel Matos é Estrategista de Open Insurance para Distribuição de Seguros no Brasil, Vice-presidente da FENACOR, Fundador da Via Internet Insurance Consulting e ex presidente da camara-e.net – Câmara Brasileira da Economia Digital. Desvendando o Futuro da Segurança no Open Insurance: Desafios e Soluções. Por Manuel Matos Fase 3 do Open Insurance: O que muda para corretores e segurados. Por Manuel Matos
Fase 3 do Open Insurance: O que muda para Corretores e Segurados?

À medida que continuamos a explorar os desafios e oportunidades do setor de seguros em 2024, é importante entendermos corretamente a dinâmica do Open Insurance. A conclusão da fase 2 do Open Insurance, prevista para abril de 2024, é um passo importante, permitindo o compartilhamento limitado de dados entre seguradoras, sempre com o consentimento dos titulares. Este compartilhamento de dados será ampliado na Fase 3 para melhorar a oferta de produtos e serviços personalizados, por meio dos Corretores de Seguros que atuarem como SPOC, beneficiando os consumidores com opções mais alinhadas às suas necessidades individuais e potencialmente mais acessíveis. No entanto, é essencial corrigir um equívoco comum sobre a fase 3 do Open Insurance. Contrariamente ao que alguns podem acreditar, a fase 3, que se espera ser concluída em novembro de 2024, não introduzirá novos atores no mercado de seguros. Em vez disso, esta etapa irá consolidar e expandir o papel dos corretores de seguros, já estabelecidos e reconhecidos no Sistema Nacional de Seguros, conforme definido pelo decreto-lei 73/66 e pela Resolução CNSP 450/22. Durante a fase 3, de acordo com a Resolução CNSP 450/22, os corretores de seguros poderão atuar como Sociedades Processadoras de Ordem do Cliente (SPOC), desempenhando um papel fundamental na mediação e no processamento das informações no ecossistema do Open Insurance. Esta etapa não é sobre a chegada de novos participantes, mas sim sobre instrumentalizar os corretores de seguros com ferramentas e capacidades digitais ampliadas para melhor servir seus clientes. Para os corretores de seguros, a fase 3 representa uma oportunidade de se adaptar a um mercado cada vez mais digitalizado e dinâmico, onde a agilidade e a capacidade de oferecer soluções inovadoras serão um diferencial. Para os segurados, isso significa ter acesso a serviços mais eficientes e custo-efetivos, com um leque mais amplo de opções personalizadas. A fase 3 do Open Insurance é uma evolução natural que reforça o papel vital dos corretores de seguros, alinhando-se com as normativas legais e regulamentares do mercado brasileiro. É uma etapa que promete otimizar ainda mais o setor de seguros, beneficiando todos os envolvidos. A compreensão correta de cada fase do Open Insurance é essencial para atuar com sucesso neste mercado em transformação. Este artigo visa esclarecer o entendimento sobre a fase 3 do Open Insurance, destacando o papel fundamental dos corretores de seguros e corrigindo eventuais entendimentos equivocados sobre a inclusão de novos atores no mercado.
O futuro da segurança no Open Insurance: Desafios e Soluções

Recentemente, uma revista especializada do setor de seguros publicou um artigo sobre segurança da informação no Open Insurance, destacando preocupações válidas sobre o potencial de vazamento de dados sensíveis. Embora o artigo ressalte riscos importantes, é fundamental ampliar a discussão, reconhecendo os avanços e esforços contínuos para garantir a segurança e a confiança nas iniciativas de Open Insurance. Primeiramente, é relevante entender que a segurança sempre foi uma pedra angular no setor financeiro e de seguros. Com o advento do Open Insurance, essa importância só aumenta. A indústria está em constante evolução, buscando inovar e aperfeiçoar suas práticas de segurança. Isso inclui medidas técnicas avançadas, como criptografia robusta, autenticações multifatoriais, e regulamentações estritas de compliance. Um aspecto fundamental é a responsabilidade compartilhada. A segurança não recai apenas sobre as plataformas de Open Insurance, mas também sobre os usuários e os parceiros envolvidos. A escolha de parceiros tecnológicos confiáveis e a manutenção de práticas de segurança pessoais são essenciais. É importante destacar que os desafios de segurança em APIs e sistemas digitais não são exclusivos do Open Insurance. Estes são problemas amplamente reconhecidos na indústria de TI, existindo também em sistemas financeiros e de seguros tradicionais. O que diferencia o Open Insurance é a sua abordagem proativa e transparente na gestão desses riscos. A transparência é outra chave para construir confiança. As empresas envolvidas no Open Insurance estão comprometidas em ser transparentes sobre suas práticas de segurança e em responder ativamente aos feedbacks e desafios que surgem. Os benefícios do Open Insurance superam os riscos, especialmente quando geridos eficazmente. A inovação, a concorrência melhorada e o controle de dados pelo usuário representam um avanço significativo para a indústria. Além disso, é vital a educação e a conscientização sobre práticas seguras de compartilhamento de dados. A indústria, os reguladores e principalmente os Corretores de Seguros devem trabalhar juntos para educar tanto os consumidores quanto as empresas sobre como gerenciar e mitigar riscos potenciais. Em conclusão, enquanto as preocupações com a segurança são legítimas e necessárias, os esforços contínuos e colaborativos entre as empresas, os reguladores e a tecnologia estão criando um ambiente cada vez mais seguro e robusto para o Open Insurance. À medida que avançamos, essa abordagem colaborativa e proativa será essencial para desbloquear todo o potencial dessa inovadora iniciativa, pavimentando o caminho para um futuro onde os dados são não apenas seguros, mas também empoderam os consumidores e impulsionam a inovação no setor. Manuel Matos é Estrategista de Open Insurance para Distribuição de Seguros no Brasil, Vice-presidente da FENACOR, Fundador da Via Internet Insurance Consulting e ex presidente da camara-e.net – Câmara Brasileira da Economia Digital.
Open Insurance: Uma Análise Comparativa entre Europa e Brasil

O mundo financeiro tem assistido a uma série de inovações e o setor de seguros não é exceção. O conceito de “Open Insurance”, está mudando a maneira como as informações são compartilhadas e usadas, oferecendo oportunidades sem precedentes para inovação e competição. No entanto, as abordagens da Europa e do Brasil para essa revolução apresentam características distintas. Este artigo explora de forma resumida o desenvolvimento do Open Insurance em ambos os contextos, dando destaque ao papel emergente da Sociedade Processadora de Ordem do Cliente no Brasil. A Europa tem buscado o Open Insurance influenciada pelo sucesso do PSD2 no setor bancário, que promoveu o compartilhamento de dados e impulsionou inovações. No momento, a Europa está em pleno debate sobre o PSD3, que aprimora padrões e normas do Open Finance. A gestão de consentimento e a criptografia estão entre as principais preocupações, além das APIs Premium e o controle de fraudes. A heterogeneidade da União Europeia, com seus diversos países e regulamentações, é um dos principais desafios na criação de um framework unificado para o Open Insurance. Já no Brasil, com o Open Banking já em desenvolvimento, seguem as discussões sobre as potencialidades do Open Insurance, buscando alinhar inovação e regulamentação. Uma das inovações mais promissoras no cenário brasileiro é o surgimento da SPOC, a Sociedade Processadora de Ordem do Cliente. Esta entidade, formada principalmente por Corretores de Seguros, atua como intermediária na gestão e processamento de ordens de clientes no ambiente do Open Insurance. Esse modelo potencialmente oferece maior proteção ao consumidor, garantindo que seus interesses sejam priorizados. Além disso, pode ser um diferencial para acelerar a implementação e aceitação do Open Insurance no Brasil, dada a expertise e confiança que os corretores já possuem no mercado. Há, contudo, alguns desafios pela frente. A preocupação com a segurança e privacidade dos dados, por exemplo, é constante. O país também precisa superar barreiras de infraestrutura tecnológica. Neste caso, também o modelo brasileiro apresenta uma grande vantagem sobre a Europa, pois o Brasil detém uma das mais avançadas Infraestruturas de Chaves Públicas (PKI) e um marco legal robusto – a Lei 14.063 -, cujo relator foi o deputado federal e Corretor de Seguros, Lucas Vergílio. Enquanto a Europa se beneficia das lições do Open Banking, o Brasil está se posicionando de maneira inovadora com a introdução da SPOC, que pode ser um game-changer na jornada do Open Insurance. A integração de Corretores de Seguros nesse novo ambiente pode não apenas facilitar a transição, mas também garantir que o sistema seja construído com o consumidor em seu núcleo, uma verdadeira revolução Copernicana nas palavras da ilustre Professora Dra. Angelica Carlini. A dinâmica entre inovação e regulamentação determinará o sucesso do Open Insurance nas duas regiões.